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Neste dia, até o sol é brasileiro!

Publicado: Terça, 16 de Maio de 2023, 14h20 | Última atualização em Terça, 16 de Maio de 2023, 19h00

Salvador, BA - No dia 12 de maio, o General de Divisão Marcelo Arantes Guedon, Comandante da 6a Região Militar, e alunos do Colégio Militar de Salvador participaram do seminário Personalidades da Independência - os protagonistas da liberdade, realizado pelo Tribunal de Justiça da Bahia, que retratou os personagens dessas lutas e a importância da participação da população nesse processo de libertação. O grito de D. Pedro, às margens do Ipiranga, foi apresentado como o marco da separação do Brasil de Portugal, mas a história conta que, além desse retrato, houve guerra e o grito que melhor traduziria esse momento seria "Independência e morte"!.

Na primeira mesa, os professores doutores Sérgio Guerra e Milton Moura abordaram a participação dos negros e índios e os aspectos gerais das guerras da Independência na Bahia. Na segunda mesa, a professora Marianna Teixeira apresentou a história de Maria Quitéria - a mulher que realizou o desejo de muitas outras: o de lutar por liberdade; e João das Botas - o guerreiro do mar, foi retratado pelo jornalista Flávio Novaes. A terceira mesa reuniu o arquiabade Dom Emanuel d'Able e o General de Divisão  Marcelo Arantes Guedon, que apresentaram respectivamente, personagens religiosos e militares dessa história - Joana Angélica, os Brigadeiros oponentes Madeira de Melo e Freitas Guimarães, o baiano Visconde de Pirajá,  o Comandante José Antônio da Silva Castro - avô do poeta Castro Alves, o cabo corneteiro Lopez, o General francês Labatut, o Almirante inglês Cochrane e os jovens Tamandaré e Caxias - que vieram a se tornar patronos da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro, respectivamente, mostrando que dos claustros aos quartéis ergueram-se as vozes de independência.


Na quarta e última mesa, a história de Maria Felipa e dos desembargadores, provando que, além dos heróis institucionais, a Bahia contou com suas aguerridas mulheres e homens comuns para sacramentar o 2 de Julho e a unidade e Independência do Brasil.
Após o 2 de Julho, todos são brasileiros - até o sol.

Pesquisas em arquivos históricos e os casos recontados no Recôncavo baiano nos trazem, no Bicentenário da Independência, uma edição revista e ampliada das nossas origens e a reafirmação de que: com tiranos não combinam, brasileiros corações. Esses versos, interpretados pela desembargadora Gardênia Duarte ao final do seminário permitiram que pudéssemos acompanhá-la, no início dos trabalhos, cantando o Hino Nacional: de um povo heroico o brado retumbante.

 

 

 

 

 

 

 

 

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