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Familiares de Veterano de Guerra são homenageados com moeda Marechal Cantuária

Publicado: Terça, 30 de Julho de 2024, 19h41 | Última atualização em Terça, 30 de Julho de 2024, 19h43

O Comandante da 6ª Região Militar, General Ribeiro, recebeu nesta terça-feira (30) familiares do Sr. Ricarte da Costa Pestana, um dos últimos veteranos baianos da 2ª Guerra Mundial, morto aos 103 anos no último dia 26 de junho. O convite da 6ª Região visa reconhecer a memória e o legado que o pracinha Ricarte representa para a Região Marechal Cantuária e toda a família militar do Exército Brasileiro.

A viúva do Sr. Ricarte, Arminda Coutinho Góes Pestana, veio acompanhada dos filhos Marcos Coutinho Pestana, Márcia Coutinho Pestana e Ricarte da Costa Pestana Júnior, além do genro Antônio Mário Reis de Azevedo Coutinho, da nora Bárbara Pithon, da sobrinha Floripes Pestana Herbas, incluindo também na comitiva a irmã do pracinha, Aurora Pestana.

Os familiares foram recepcionados pelo General Ribeiro e conheceram o Centro Cultural Marechal Cantuária, que conta a história do Exército na Bahia. Eles também estiveram no Salão Nobre e no Gabinete do Comandante. Os oito familiares de Ricarte foram homenageados com a moeda Marechal Cantuária pela memória indelável dos feitos do pracinha durante a 2ª Guerra. Ricarte Júnior, um dos filhos presentes,
se diz lisonjeado pela honraria, lembrando com saudosismo dois ensinamentos do pai. “Humildade e sabedoria são as coisas mais importantes que aprendemos com ele”, revela. A outra filha, Márcia, demostrou gratidão a 6ª Região”. É o reconhecimento do meu pai como cidadão, como militar, como uma pessoa que foi para a guerra, que representou o país, que lutou, e que voltou com uma determinação de vencer na vida”, sublinha.

Natural de Nazaré das Farinhas (BA), aos 19 anos Ricarte vestiu a farda da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e embarcou para a Itália, numa trajetória de bravura e dedicação, integrando com êxito as tropas pela conquista do Monte Castello. Exímio atirador de metralhadora, juntou-se ao 11º Regimento de Infantaria para lutar pelo Brasil em terras estrangeiras.

Após deixar a Força Terrestre, Ricarte trilhou uma vida civil de sucesso. Foi diretor da Escola do Senai em Dendezeiros. Após o estudo clássico da época que ele concluiu após a guerra, foi ao Rio de Janeiro estudar Estatística, sendo em seguida diretor do Departamento de Estatística da Bahia (DE). Nesse período ensinava no Senai, sendo depois diretor da escola. Com isso aprimorou sua formação em Psicologia na USP e ensinou também na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fotos: Sd Ev Augusto - Seção de Comunicação Social do Comando da 6ª Região Militar

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