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Entre na luta #mosquitonão

Publicado: Terça, 06 de Dezembro de 2016, 15h06 | Última atualização em Terça, 06 de Dezembro de 2016, 15h19

Segundo as pesquisas contratadas pelo Governo Federal, desde 2013, os prováveis casos registrados de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti têm alcançado números consideráveis em todo o Brasil. Em 2016, a dengue atingiu quase 1,5 milhão de brasileiros, a febre Chikungunya marcou 850% a mais de vítimas do que nos anos anteriores, e, somente no mês de fevereiro, mais de 17.500 pessoas foram diagnosticadas com o Zika Vírus e mais de 2.100 crianças nasceram com microcefalia.

O Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa 2016) aponta que 12 capitais estão em situação satisfatória e nove estão em alerta no país. Na Região Nordeste, 63,2% dos municípios estão em situação de alerta ou risco, o que corresponde a 21,3% a mais do que em 2015.

Como a Dengue, a Chikungunya e a Zika são doenças virais, cujas vacinas estão em processos de pesquisa e experimental, a principal estratégia atual de prevenção é o controle do nascimento e da proliferação do mosquito Aedes aegypti, a partir da mudança de atitude, da divulgação, da manutenção e da fiscalização dos cuidados ambientais, além da proteção individual com o uso de mosqueteiros, telas, roupas com menor exposição da pele e repelentes adequados.

Cada fêmea do mosquito, coloca de 150 a 300 ovos a cada três dias, em paredes próximas à superfície da água, e se mantém vivos em busca de água por até 450 dias, ou seja, por mais de um ano. Após o contato com a água, no período entre 7 e 10 dias, o ovo passa por um ciclo de desenvolvimento de larva até se tornar um mosquito adulto capaz de transmitir doenças que causam grande risco à saúde humana. Dessa forma, evite alimentar os ovos do mosquito, tomando os seguintes cuidados:

- Não armazene água em recipiente sem tampa;

 

- Não descarte os ovos ou larvas dos mosquitos em local úmido;

 

- Não acumule entulhos ou deposite materiais em terrenos abertos;

 

- Reserve 10 minutos semanais para checar cada ambiente da sua casa e do seu local de trabalho, afim de identificar pontos de risco e eliminar possíveis focos do mosquito;

 

- Lave os recipientes, periodicamente, com escova ou palha de aço.

 

Participe e divulgue a campanha 2016/2017 de combate ao Aedes aegypti

Acesse: www.combateaedes.saude.gov.br

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