Entre na luta #mosquitonão
Segundo as pesquisas contratadas pelo Governo Federal, desde 2013, os prováveis casos registrados de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti têm alcançado números consideráveis em todo o Brasil. Em 2016, a dengue atingiu quase 1,5 milhão de brasileiros, a febre Chikungunya marcou 850% a mais de vítimas do que nos anos anteriores, e, somente no mês de fevereiro, mais de 17.500 pessoas foram diagnosticadas com o Zika Vírus e mais de 2.100 crianças nasceram com microcefalia.
O Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa 2016) aponta que 12 capitais estão em situação satisfatória e nove estão em alerta no país. Na Região Nordeste, 63,2% dos municípios estão em situação de alerta ou risco, o que corresponde a 21,3% a mais do que em 2015.
Como a Dengue, a Chikungunya e a Zika são doenças virais, cujas vacinas estão em processos de pesquisa e experimental, a principal estratégia atual de prevenção é o controle do nascimento e da proliferação do mosquito Aedes aegypti, a partir da mudança de atitude, da divulgação, da manutenção e da fiscalização dos cuidados ambientais, além da proteção individual com o uso de mosqueteiros, telas, roupas com menor exposição da pele e repelentes adequados.
Cada fêmea do mosquito, coloca de 150 a 300 ovos a cada três dias, em paredes próximas à superfície da água, e se mantém vivos em busca de água por até 450 dias, ou seja, por mais de um ano. Após o contato com a água, no período entre 7 e 10 dias, o ovo passa por um ciclo de desenvolvimento de larva até se tornar um mosquito adulto capaz de transmitir doenças que causam grande risco à saúde humana. Dessa forma, evite alimentar os ovos do mosquito, tomando os seguintes cuidados:
- Não armazene água em recipiente sem tampa;
- Não descarte os ovos ou larvas dos mosquitos em local úmido;
- Não acumule entulhos ou deposite materiais em terrenos abertos;
- Reserve 10 minutos semanais para checar cada ambiente da sua casa e do seu local de trabalho, afim de identificar pontos de risco e eliminar possíveis focos do mosquito;
- Lave os recipientes, periodicamente, com escova ou palha de aço.
Participe e divulgue a campanha 2016/2017 de combate ao Aedes aegypti
Acesse: www.combateaedes.saude.gov.br