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Operação Jucuruçu

Publicado: Segunda, 10 de Janeiro de 2022, 15h39 | Última atualização em Segunda, 10 de Janeiro de 2022, 15h42


O Comando da 6ª Região Militar, sediado em Salvador-BA, empregou suas tropas em decorrência do estado de calamidade pública decretado a partir das fortes chuvas que assolaram o Sul da Bahia, desde o início do mês de dezembro.

 

 

 

 

 

 

A participação de militares da Força Terrestre foi iniciada imediatamente após seu acionamento, no dia 11 de dezembro, ocorrendo a ativação de um Centro de Operações responsável pelas coordenações logísticas, administrativas e operacionais necessárias à tropa, que se deslocou para os municípios mais afetados, permitindo, desta forma, o tempo necessário para a reorganização dos órgãos de Defesa Civil que seriam empregados.

 

 

 

 

Desde o início da Operação foram empregados mais de 400 militares pertencentes às Organizações Militares (OM) situadas no estado da Bahia, sediadas nas cidades de Salvador, Feira de Santana, Barreiras, Paulo Afonso, além de militares pertencentes ao 1º Batalhão de Aviação do Exército, situado na cidade de Taubaté – SP.

Foram mobilizadas duas aeronaves HM-4 Jaguar, duas aeronaves HM-1 Pantera, dois drones, quarenta e seis viaturas, cinco embarcações, uma escavadeira e uma carregadeira.

 

 

 

A permanência de militares na Operação ocorreu de acordo com a solicitação do Ministério do Desenvolvimento Regional, que propiciou o apoio necessário à população afetada pelas enchentes, sendo seu efetivo ajustado conforme solicitação dos órgãos supracitados.

 

 

 

 

 

 

As ações da tropa, durante a operação, podem ser faseadas conforme objetivos específicos. No período inicial, como o objetivo era a preservação de vidas, foi priorizado o emprego de aeronaves para realizar o resgate e a evacuação de cidadãos feridos ou em área de risco, bem como transporte de profissionais capacitados para realizar as operações em área de risco.

 

 

 

 

Simultaneamente, foi realizado o reconhecimento de eixos e áreas afetadas, onde fez-se necessário ainda o auxílio para a desobstrução de vias, contribuindo, desta forma, para o reestabelecimento da normalidade social da região.

Mais de 150 pessoas foram transportadas, resgatadas ou evacuadas, foi prestado suporte a 12 aldeias indígenas, além de outros 110 distritos espalhados nos 37 municípios apoiados durante a operação.

 

 

 

 

Na segunda fase da Operação, em grande parte dos municípios, os militares participaram de apoio a órgãos de Defesa Civil para os cidadãos desabrigados ou desalojados, por meio da montagem de cestas básicas, embarque ou desembarque de material, transporte e distribuição da água e alimentos, totalizando mais de 500 toneladas durante a Operação. Foram ainda transportados e distribuídos mais de 20.000 itens entre colchões, cobertores, calçados, roupas, kits de higiene, limpeza e medicamentos.

 

 

 

 

A integração entre as diversas Instituições, federais, estaduais e municipais, foi fundamental para viabilizar o necessário e indispensável apoio à população afetada.

 

 

 

 

 

 

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